quinta-feira, 27 de junho de 2013

Internauta sugere coletânea

Pelo Facebook, o internauta Zemaria Silva sugere a preparação de uma coletânea ou repositório constando os principais eventos destes 300 anos, como os feitos de Velho da Taipa e Borba Gato, o incêndio da Matriz (em 1914), a Granja Maratona e a estrada de ferro, por exemplo, com:

1 - Com referência sinóptica
2 - Ilustração
3 - Editar em número suficiente para distribuição e venda."

O que acham, pessoal?

Equipe Pitangui 300 Anos

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Série de livros aborda evolução de Pitangui



Quatro anos antes de Pitangui completar seus 300 anos, o jornalista Marcelo Freitas teve uma ideia interessante de contar a história do município de uma forma diferente, em uma série de 12 livros em formato de bolso, cada um de um autor, capaz de apresentar o passado, relatar o presente e traçar perspectivas para os próximos anos, em vários aspectos.


Marcelo Freitas com seu livro (foto: Ricardo Welbert)


O primeiro da série, ele mesmo escreveu (os seguintes ainda estão sendo produzidos). A Construção do Tombamento trata do tombamento do centro histórico, ocorrido em 2008, em meio a muita polêmica. O livro mostra a história da evolução urbana de Pitangui, dos primeiros anos até 2008, como foi o tombamento e, ao mesmo tempo, lança um olhar sobre o futuro. Parte da ideia de que o tombamento, mais do que um ato jurídico, é um processo em permanente construção. Em novembro de 2012, o livro foi lançado em Divinópolis. Na ocasião, Marcelo Freitas foi entrevistado e contou mais detalhes sobre a iniciativa. Veja neste vídeo.



Sobre o autor

Marcelo Freitas é jornalista profissional, formado em 1981 pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em Ciências Sociais pela PUC Minas. Trabalhou nos jornais mineiros Diário do Comércio, Hoje em Dia, O Tempo e Estado de Minas. Em 2001, recebeu os prêmios Líbero Badaró e Esso Regional Sudeste pela reportagem sobre os altos salários dos deputados estaduais mineiros. Foi professor do curso de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, onde coordenou o Laboratório de Jornalismo Impresso. Foi assessor de comunicação da UFMG. Marcelo Freitas também é o autor do livro Não foi por acaso, que reconstitui a história dos trabalhadores que construíram a siderúrgica Usiminas, no Vale do Aço, Minas Gerais, e morreram no Massacre de Ipatinga. Em 2010, Não foi por acaso recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos, dado pelo Sindicato dos Jornalistas da Cidade de São Paulo e pelo Instituto Vladimir Herzog.

Pitangui no jornal Estado de Minas





No dia em que comemorou seus 298 anos, Pitangui foi notícia no jornal Estado de Minas. A reportagem "Relíquia Preservada", assinada pelo jornalista Paulo Henrique Lobato, saiu na página 22 do caderno Gerais e abordou a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e do casarão de Monsenhor Vicente.

Leia a íntegra da reportagem

RELÍQUIA PRESERVADA

Paulo Henrique Lobato
Enviado especial

Pitangui – Fundada por bandeirantes paulistas no fim do século 17 e elevada pela Coroa portuguesa à condição de sétima vila do ouro em 1715, Pitangui completa 298 anos neste domingo. Às vésperas do aniversário da mais antiga cidade do Centro-Oeste de Minas, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, o poder público anunciou alguns presentes aos moradores, como nova etapa de restauração da centenária Igreja São Francisco de Assis, erguida entre 1850 e 1873, de estilo neoclássico, e a reforma de seu adro. As reformas foram autorizadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e devem ser concluídas antes de 2015, quando o município irá comemorar seu tricentenário.

Há uma expectativa de que o adro receba uma escadaria de pedra-sabão. O local ganhará iluminação, bancos e piso de paralelepípedos. As novas características ao redor da igreja darão mais charme ao seu conjunto arquitetônico, cuja reforma tem fim aguardado com entusiasmo pela comunidade. Afinal, além de ser um dos cartões-postais da cidade, o templo está fechado desde dezembro de 2002, devido a problemas nas estruturas interna e externa. A reforma só começou em 2010 e a maior parte dos recursos é do governo estadual.

“Duas etapas das obras da igreja foram concluídas. Faltam outras duas: a do forro e a da parte artística. Essa última, por exemplo, envolve o altar-mor, onde há detalhes (esculpidos) no século 18. O novo adro será feito em acordo com o estilo da igreja, que é o neoclássico”, disse, sem esconder a euforia, o secretário municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio Histórico, Antônio Lemos. “O processo de licitação será aberto em breve”, acrescenta o frei Manoel Ricardo da Rocha Fiúza, do Conselho Municipal do Patrimônio, Cultural e Turismo.

A capela, como muitos moradores se referem à Igreja de São Francisco, foi edificada na segunda metade do século 18, no então morro Alto das Cavalhadas. Dois objetos, na torre esquerda, reforçam a importância da igreja no cotidiano dos mineiros daquela época. Trata-se do relógio, fabricado em 1811, e do sino, de 1862. Ambos foram feitos em Portugal e doados à paróquia pela Coroa lusitano. É importante lembrar que o centenário templo foi construído numa época em que a sétima vila do ouro era referência no desenvolvimento econômico da então Província das Minas Gerais.

Pitangui é a “cidade-mãe” de mais de 40 municípios mineiros, incluindo, entre outros, Nova Serrana, Pará de Minas, Divinópolis, Itaúna e Bom Despacho. Vários deles se desenvolveram economicamente mais do que a sétima vila do ouro – as outras são Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei, Caeté e Serro. Na época em que esses lugarejos se despontavam na economia e na alta sociedade mineira, a Igreja de São Francisco era referência no Centro-Oeste da província que mais abasteceu a Coroa portuguesa com ouro e outras pedras preciosas.

Pó de ouro

O interior da edificação não é tão rico quanto o de muitas igrejas das outras seis vilas, cujas naves têm pinturas de artistas famosos do período barroco e os altares abrigam imagens e ornamentações banhadas com pó de ouro. Mas nada disso tira o charme da Igreja de São Francisco de Assis pitanguiense. Por décadas, o local sediou as principais festividades religiosas da cidade, como as barraquinhas, que ocorreram até a década de 1990. A igreja e o adro são temas de divertidas histórias e lendas.

Quem conta uma delas é o turismólogo Leonardo Morato: “Na década de 1980, depois da procissão de um Domingo de Ramos, fiéis se concentraram no adro. À medida que o povo chegava, se espalhavam cheiros de capim-santo, erva-cidreira e demais ramos peculiares à data. Eu, ainda menino, acompanhava tudo com a família. Quando ouvi a primeira badalada do sino da igreja, um enxame de abelhas atacou os fiéis. Ninguém sabia que havia uma colmeia na parte interna do sino. Foi aquele corre-corre, um empurra-empurra danado. Gritaria, desespero, gente se abanando e jogando os ramos no chão...”.

Morato continua a história: “O coroinha se escondeu debaixo do altar e se cobriu com um manto. Só saiu de lá depois que a confusão acabou. Houve quem aproveitou o desespero dos fiéis e aumentou os causos. Teve gente, por exemplo, que viu o seu Luiz da Muleta, infelizmente já falecido, sair correndo. Claro que essa parte é brincadeira, mas o seu Luiz, coitado, caiu no chão e precisou ser socorrido por amigos. Ninguém, graças a Deus, se feriu gravemente”.

Há outros casos e lendas. O escritor Marcos Antônio de Faria, no artigo “Caminhando com a história de Pitangui”, de 2004, escreveu que a igreja “recebeu a consagração eclesiástica entre os anos de 1872 e 1873” e que ela é visitada, frequentemente, por almas penadas: “Contam nossos avós que, de madrugada, quem passava pelas imediações da igreja via uma procissão de pessoas, velas acesas nas mãos, indo em direção a ela, tal qual almas penadas em busca do perdão de seus pecados.”

Conselheiro de dom Pedro

Mais uma novidade que será divulgada aos moradores é a criação da Comenda Belchior, em homenagem ao padre Belchior Pinheiro de Oliveira (1775–1856). O pároco nasceu no antigo Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, e viveu por 42 anos em Pitangui – seus restos mortais estão sepultados na escadaria da Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Ele entrou para a história como o principal conselheiro de dom Pedro I (1798–1834).

Ele teve participação especial na declaração da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Belchior acompanhou o príncipe regente, na viagem de Santos a São Paulo, quando Dom Pedro recebeu cartas informando que Portugal exigia seu retorno à Europa. Irritado com a pressão, o regente pediu um conselho ao padre. Às margens do Riacho Ipiranga, Belchior aconselhou ao príncipe a declarar a independência: “Se Vossa Alteza não se faz rei do Brasil, será prisioneiro das cortes e, talvez, deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação”. A frase se destaca na lápide do conselheiro.

SAIBA MAIS: 
PATRIMÔNIO PERDIDO

Pitangui é terra de Gustavo Capanema, o político que fundou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Curiosamente, muitas edificações antigas da cidade foram jogadas ao chão, sobretudo nas décadas de 1980 e 1990, quando boa parte dos moradores do município não tinha consciência da importância histórica dos imóveis. As imagens do antigo cinema, por exemplo, só restam em fotografias. Outros casarões, erguidos no fim do século 19 e no início do 20, também não existem mais. Para evitar que o restante do patrimônio fosse perdido, o Iepha tombou, em 2010, todo o Centro Histórico de Pitangui, incluindo o imponente Casarão do Monsenhor, todo recuperado.


terça-feira, 18 de junho de 2013

O 298º aniversário de Pitangui


Os 298 anos de Pitangui foram comemorados com um desfile que percorreu as principais ruas e avenidas da cidade. 
Os participantes usaram fantasias, tocaram instrumentos e levantaram faixas com mensagens sobre a cidade. Quem não teve a oportunidade de acompanhar de perto, pode assistir ao vídeo abaixo, produzido pela radialista Tina Barcelos. 

domingo, 9 de junho de 2013

Uma data especial


9 de junho de 1975
9 de junho de 2013


298 anos de emancipação política de um lugar que já existia mesmo antes de 1715. Oficialmente, Pitangui ainda não tem 300 anos. Mas sabemos que tanta história não poderia ser feita em tão pouco tempo. Que os próximos dois anos sejam suficientes para preparar uma comemoração à altura. 

Parabéns, Pitangui, pelos seus 298 anos. 


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Programação dos 298 anos

Faltam poucos dias para os 298 anos de Pitangui. Na programação preparada pela Prefeitura, é possível conferir os dias e horários dos eventos. O material gráfico inclui o Hino de Pitangui (oportunidade para todo mundo decorar a letra). 

Clique na imagem para ampliá-la

A programação oficial tem lançamento de programa social, cultos religiosos, exposição agropecuária, homenagens políticas, desfiles de estudantes, inaugurações, eventos de saúde, apresentação musical, cavalgada, encontro de carros antigos e uma conferência sobre assistência social. 

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Para quem gosta de rodeio, a Expô Pitangui está com tudo e não está prosa. De seis a nove de junho, tem muitas atrações e música sertaneja. Confira a programação: 

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Tricentenário é discutido em programa de rádio; ouça


Os movimentos de preparação para os 300 anos de Pitangui, no ano de 2015, já estão na pauta dos principais veículos de comunicação da cidade. No dia 17 de maio de 2013, o programa "Sempre um bom papo", da rádio Ativa FM, abordou o assunto. 

O apresentador, José Raimundo Machado, baseou-se em um editorial do jornal O Independente para explicar por quê os pitanguienses precisam valorizar a história da cidade.

Para ouvir o programa inteiro, clique AQUI.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Projeto busca unir Minas e Goiás em circuito turístico

Nesta longa missão de mostrar ao mundo a importância histórica do município de Pitangui, um dos movimentos que se destaca é o projeto Complexo Turístico Minas Goiás. Abaixo, é possível conferir a explicação completa da proposta. 
 

O Complexo Turístico de Minas Gerais é um projeto de coopearção técnica para roteirização da antiga estrada que ligava Sabará a Pitangui, Pitangui a Paracatu, e esta última à Cidade de Goiás (GO). Como é possível ver na imagem abaixo, a proposta apresenta um trecho em linha reta do primeiro ao último ponto. Este é o primeiro gráfico da ideia, elaborado em 2004. O principal caminho dos bandeirantes, que ligou a região onde começou Sabará e terminou, em Cidade de Goiás, o ciclo do ouro no período colonial.

O projeto inclui os cirtuitos do Ouro, Verde Trilha dos Bandeirantes (do qual Pitangui faz parte), Caminhos do Indaiá, Lago Três Marias e Noroeste das Gerais. O coordenador geral da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SeturMG) é Eduardo Lacerda Valente. O projeto conta com o apoio de Andreza Ribeiro e Juliana Moreira, do historiador Leandro Pena Catão e Raimundo Silva Rabelo, no departamento de Cultura. O idealizador do projeto é José Raimundo Machado, membro do blog Pitangui 300 Anos. O projeto já foi apresentado em diversos locais. Entre eles, o SenacMG, em reunião convocada pela SeturMG, que contou também com a participação de representantes da Fecitur, do Sebrae, Senac e dos circuitos.



A ideia também foi apresenatda no VI Salão Nacional do Turismo, no Anhembi, em São Paulo, com a presença de representantes da SeturMG e do secretário de turismo de Goiás.



Na própria SeturMG também teve reunião, com a participação do secretário da pasta, entre várias outras autoridades do setor de turismo.



Em um dos momentos mais marcantes, a proposta foi apresentada na Feira das Américas 2011, no Rio Centro, no Rio de Janeiro, com a presença dos secretários estaduais de turismo de Minas e Goiás, e as equipes de trabalho dos circuitos.



O projeto também foi, conforme a imagem abaixo, apresentado em reunião da secretaria de turismo do estado e da cidade de Goiás, na faculdade Cora Coralina, neste município.


No 4º Salão Mineiro do Turismo, no Minascentro, em Belo Horizonte, o projeto foi debatido entre autoridades das secretarias estaduais de turismo de Minas e Goiás, além dos coordenadores. Na ocasião, foi apresentado um mapa elaborado pelo órgão de Goiás, com as cidades que participarão do projeto naquele estado, conforme a segunda imagem abaixo.


Roteiro que está sendo trabalhado pela Secretaria de Turismo de Goiás

O projeto também contempla a sustentabilidade, por meio de atrativos turísticos ricos em História, Cultura e Ecologia em Minas Gerais.



Inúmeros e importantes atrativos turísticos, em sua maioria ainda desconhecidos, formarão novos destinos turísticos com grande potencial mercadológico, histórico, cultural e social.




Todo o projeto é embasado em pesquisas feitas em documentos a partir do período colonial. Cartas geográficas, mapas (como o mostrado abaixo) e bibliografias.


Foram nove anos de pesquisas em documentos. As informações colhidas alicerçam a importância histórica e cultural do projeto.







Este (abaixo) é o mapa dos registros existentes em Minas Gerais, no periódo de 1750 a 1800, que comprova a existência da rota dos bandeirantes. O desenho foi feito por José Raimundo Machado, conforme o mapa original, que está com ele.



Na imagem abaixo, o mapa de José Joaquim da Rocha, de 1778, mostrando a rota entre Sabará, Pitangui e Paracatu. Um dos documentos que dá sustentação histórica e cultural ao projeto.

Este mapa rodoviário de 2011, fornecido pelo Departaento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (DERMG) mostra o traçado atual das rodovias do estado e serve de base para a elaboração física do projeto.


A ideia para um projeto turístico envolvendo uma parceria entre os estados de Minas Gerais e Goiás, apesar de ter motivo mercadológico, é altamente valorizada e atraente por ser toda ornamentada pela história e cultura, a partir do período do Brasil colônia. A história e a cultura acompanham todo o desenvolvimento do projeto. Porém, paralelamente, sem se afastar da realidade atual.

O objeetivo é não incorrer em erros crassos, cometidos em outros projetos turísticos que envolvem a história. É preciso ficar sempre atento ao ditado que diz que "a história, quando se repete, se transforma em tragédia ou comédia". O historiador, escritor e professor de história da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Leandro Pena Catão, com mestrado sobre o período colonial em Minas Gerais, comandará uma equipe de historiadores, conhecedores de cada região onde o projeto vai ser implantado, para que todos os fatos importantes façam parte do mesmo, com autenticidade e credibilidade.

O embasamento histórico-cultural do projeto se liga ao tempo em que os intrépidos bandeirantes adentraram pelos sertões de Minas Gerais e Goiás à procura de riquezas (principalmente ouro). Este fato se deu num tempo em que, por coincidência, se comemora, na atualidade, 300 anos. O motivo do projeto levar o nome de "Minas-Goiás" se deve ao fato de que, historicamente, nos tempos dos bandeirantes, so ciclo do ouro ter começado na região de Sabará (MG) e terminado na região de Cidade de Goiás (GO).

A ideia do projeto surgiu no início da década de 2000, quando foi identificado e estudado um fato que exigia uma análsie e pesquisa para descobrir sua causa: por que esta região de Minas Gerais nunca apareceu no contexto histórico, cultural, político, administrativo, literário, didático e turístico do Estado? Após vários anos de trabalho e pesquisa profunda, com historiadores, professores e especialistas da história do período colonial breasileiro, concluiu-se que os principais fatores que concorreram para este isolamento e abandono foram os seguintes:

A) Localização geográfica distante do eixo onde funcionavam os organismos governamentais.
B) Aristocracia social e política limitada na região de Ouro Preto, Mariana, Diamantina, etc.
C) Os motins contra a cobrança do quinto do ouro, que aconteciam na região do Pitangui.
D) Limitações e pressões impostas pela Corte para esta região, etc.

Estes fatos, além de outros, contribuíram para que esta região, com diversos atrativos turísticos, não fosse valorizada como merece, desde a época do período colonial. Outro motivo importante, que alimentou ainda mais a ideia, foi a proximidade de grandes eventos com potencial turístico de grande relevância, como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, que exigem a necessidade de criação de novos destinos turísticos para o Estado e para o Brasil. É bom que se evidencie que nossos destinos turísticos atuais são poucos em relação à grande demanda futura. E são bastante conhecidos.

Objetivos 

Um projeto grande como este tem seus objetivos. O mercadológico é alavancar o turismo em uma região cujo potencial turístico está distante da realidade atual. Esta realidade, se bem trabalhada, pode se transformar em novos destinos turísticos, tornando a economia local mais forte.

Há, ainda, a motivação ecológica. Evidenciar as belezas naturais da região, como rios, lagos, florestas, lagoas, cachoeiras e montanhas (que são fartos), com embasamentos históricos, para que se tornem importantes atrativos turísticos.

O objetivo social do projeto é mostrar a empolgante história e a cultura da região, desde os tempos do Brasil colônia, evidenciando aspectos como artesanato, folclore, dança, música, lendas, festas religiosas e pagãs, etc.

O projeto pensa no ideal que se nota sempre presente nas pessoas mais sensíveis: a necessidade de preservação dos valores e tradições que nos são mais caros e que estão na base da formação histórica do país. Pensa também em conservar, valorizar e divulgar a riqueza da história e da cultura, que palpita em casa um dos variegados trechos daquela antiga via de comunicação do período colonial.

Busca ainda constituir suporte indispensável e legítimo, para que surjam ações públicas e privadas, que se desenvolvam na área do turismo. São ações que vão propiciar mais desenvolvimento econômico regional, pelo aumento do fluxo de turistas no percurso, que inclui cidades adjacentes, inventariadas turisticamente pela Setur. Afinal, o turismo é a grande indústria do presente e do futuro.

O projeto pretende incrementar o potencial turístico da região, desigualmente desenvolvido neste segmento, criando novos atrativos e destinos ainda mais interessantes. Entre os objetivos principais, está a conscientização dos políticos, dos formadores de opinião, dos segmentos sociais e todos os cidadãos, da importância do turismo baseado na história e cultura de sua região.

O que se observa, atualmente, é uma despreocupação dos gestores municipais, que dão mais atenção e dedicam a maior parte dos investimentos ao tripé saúde-educação-obras (esta última, mais ainda, pois o retorno em votos é alto). Este projeto busca despertar estas autoridades para o conhecimento da história de suas cidades, e de seu povo, oferecendo condições, inclusive, de gerar incentivos. Além disso, oferecer novos desafios turísticos, tendo em vista futuros eventos a serem realizados no país, como os já citados aqui.

Ações propostas e metodologia

Entre as ações propostas, está a sensibilização de todos os envolvidos sobre o projeto. Em seguida, deverá vir a elaboração de ações de valorização da cultura, da história, das belezas naturais, entre outros atrativos de cada cidade do circuito, mostradas no mapa que aparece na imagem abaixo.

Deverá ser criado um site para relacionar os municípios e seus respectivos atrativos turísticos, com roteiro já definido e formatado, de acordo com as exigências da SeturMG. A divulgação de cada atrativo turístico deverá ser feita apenas depois do cumprimento de todos os procedimentos exigidos pelo órgão de turismo do Estado. Todo este trabalho ficará sob a responsabilidade dos circuitos turísticos envolvidos.

Identidade

O nome definitivo do projeto será escolhido por uma consultoria de marketing publicitário e será aprovado pela maioria do conselho gestor, o qual terá, necessariamente, a participação do governo de Minas e de Goiás. As pessoas envolvidas no projeto poderão opinar, sugerindo nomes. "Bandeirantes" deverá ser a palavra-chave. É importante evitar termos como "estradas", "picadas", "rotas", "trilhas", "tropeiros", "desbravadores", "mineradores", etc., por serem termos que não caracterizam apenas a região em evidência, muito menos dão foco especial a elas. Por exemplo: o trajeto deverá ser definido claramente e de fácil entendimento, sem confundir com outros trajetos. Por isto ele está bem definido, caracterizado e alicerçado, como comprovado pelos documentos apresentados.

O trajeto será entre Sabará e Pitangui (estrada criada pelo governador Gomes Freire de Andrade, para que os bandeirantes seguissem de Sabará para Pitangui), Pitangui e Paracatu (no trecho criado pelo governador Dom Braz Baltazar, estrada que continuou até a cidade de Goiás, onde terminou o ciclo do ouro).

É preciso notar a evidência das palavras "bandeirantes", "Minas Gerais", "Goiás" e "Ciclo do Ouro". Documentos da época que comprovam a existência desta rota: mapas e cartas geográficas da época, bibliografias e mapas dos registros existentes no ano de 1750. Os registros existentes no trajeto provam que eram caminhos oficiais.

Os bandeirantes que participaram do início do Ciclo do Ouro em Minas Gerais saíram de Saberá para Pitangui, seguindo para Paracatu, e depois para a Cidade de Goiás. Nesta rota, passaram por Dores do Indaiá e Três Marias. Os principais bandeirantes seguiram esta rota, comprovadamente.

Estas cinco cidades foram escolhidas pela SeturMG para serem pilares do projeto. Outras rotas, trilhas, picadas e outros caminhos foram passagem para bandeirantes, tropeiros, desbravadores, mineradores, mas não foram suficientemente determinantes para elaboração de um projeto que definisse um trajeto exato dos bandeirantes de Minas Gerais até Goiás, no início e no fim do Ciclo do Ouro.

Os historiadores, sob direção do professor Leandro Pena Catão, terão autonomia para alterar, acrescentar, modificar ou retirar palavras ou textos deste trabalho até sua aprovação final.
Circuitos turísticos
A divisão do estado de Minas Gerais em circuitos turísticos foi fundamental para a elaboração desta ideia Sem os circuitos, não seria possível implantá-lo, pois os caminhos, as picadas, as estradas e as trilhas por onde passaram os bandeirantes já não existem mais. Porém, a região por onde elas passaram estão bem definidas nos cinco circuitos do projeto.

Cada circuito é composto exclusivamente por cidades com potencial turístico real e, para isso, foram inventariadas e diplomadas pela Setur. A dinâmica do projeto nasce dos circuitos, que para isto terão que se estruturar de tal forma que seja possível cumprir este objetivo. Cada circuito terá que buscar, onde for possível, recursos financeiros e de logística para executar esta dinâmica.

Aí está praticamente a maior parte do custo do projeto. Os governos estadual, federal e municipal, em parceria com a iniciativa privada deverão auxiliar os circuitos na captação na captação destes recursos, para que os mesmos possam manter sua estrutura de trabalho, com uma sede informatizada (somente na sede do circuito), um carro, um presidente (não remunerado), um gestor (remunerado), um funcionário (boy, remunerado), um turismólogo (remunerado), um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) com sede informatizada para todas as cidades inventariadas e um funcionário com curso de receptividade turística (remunerado).

Com esta estrutura administrativa, o circuito terá condições de trabalhar todos os atrativos turísticos da sua jurisdição, colocando-os prontos para a venda e para participar do projeto na web.

Providência inicial e diretrizes

Para participar deste projeto, cada cidade deverá pertencer a um dos cinco circuitos turísticos, conforme o mapa, e deverá possuir um CAT em pleno funcionamento todos os dias da semana, com um funcionário credenciado e remunerado. É responsabilidade de cada circuito: descobrir o atrativo turístico local, colocar o atrativo pronto para venda de acordo com as normas da Setur, informar à Setur sobre o encerramento do processo e divulgá-lo através da web própria depois da autorização da Setur, buscar recursos financeiros para viabilizar as ações necessárias, informar o CAT local sobre este atrativo, cumprir as exigências da Setur para seu funcionamento legal.







Além destas cidades, outras poderão integrar-se ao grande projeto turístico do caminho Minas-Goiás, que está surgindo da determinação dos entes envolvidos e dos colaboradores voluntários. Esta inclusão é, também, incentivo à adesão de outros municípios que possam ter tido participação na história dessas estradas.

Em se tratando das instâncias de governança regional, cada circuito irá divulgar seus atrativos, comprando ao longo do caminho, as histórias de cada região dividida pelos circuitos. Vale ressaltar que o turismo cultural é uma importante forma de desenvolvimento econômico em cidades onde há pouca ou nenhuma indústria ou outra forma de economia forte.

Comitê gestor

Comitê Gestor será, provisoriamente, representado pelos presidentes e gestores dos circuitos turísticos, que terão como papel a mobilização e sensibilização das populações dos municípios de cada circuito. Terá também a função de, durante todo o andamento do projeto, coordenar a construção do planejamento estratégico, implementar o plano operacional do roteiro, realizar o acompanhamento e a avaliação das ações implementadas e seus diagnósticos e elaborar a metodologia da roteirização.

O Recorte Territorial (baseado em mapas cartográficos históricos, mapas das estradas e registros do Centro, Centro-Oeste e Noroeste) também será de responsabilidade do Comitê Gestor, bem como a elaboração do processo de roteirização e comercialização.

Realização em Goiás

A participação do estado de Goiás, que é tão importante para o projeto quanto a de Minas Gerais, será definida em futuras reuniões entre as equipes dos dois governos. Já foi feito o contato com a historiadora e arqueólogca Margareth de Lourdes, coordenadora do projeto Caminho do Nascente.

O comitê gestor da equipe em Goiás está a ser definido pelo governo de Goiás, conforme reunião realizada no IV Salão Mineiro de Turismo, no Minas Centro, em maio de 2012, em Belo Horizonte.

Motivação


Criação dos circuitos turísticos em Minas Gerais, criação da Fecitur, lei que regulamenta o turismo no Brasil, interesse do governo para a indústria do turismo, proximidade de eventos de grande porte que incrementarão o turismo no Brasil e demanda de turistas do exterior. Um exemplo é o convênio assinado entre o Ministério do Turismo do Brasil e de Portugal. 

Turistas portugueses em potencial vindos da região de Mafra (Convento de Mafra, na primeira foto abaixo) e de Golegã (segunda, abaixo), locais e edificações construídos com o ouro extraído da região de Pitangui, na época do Brasil colônia. 


Convento de Mafra, em Portugal

Golegã, em Portugal

Custo do projeto

A criação dos circuitos turísticos em Minas foi exatamente o que faltava para o desenvolvimento do turismo no estado. Agora, temos como implantar um projeto turístico em uma determinada região. Nas regiões onde o turismo já está implantado e desenvolvido, o trabalho do circuito flui normalmente. Porém, nas regiões onde ainda não existe um turismo estruturado profissionalmente o trabalho dos circuitos torna-se praticamente impossível.

Os circuitos são basicamente sustentados pelas prefeituras das cidades inventariadas e diplomadas pela SeturMG. Estas, por sua vez, cobram uma atuação eficiente destes. Os circuitos nestas regiões, por não possuírem recursos necessários, não conseguem mostrar serviços para que as prefeituras continuem pagando. Nesta região onde este projeto deverá ser implantado, apenas um circuito (o do Ouro) tem estrutura para trabalhar.

Aí está o maior custo deste projeto: colocar nos circuitos a estrutura necessária para que os mesmos possam trabalhar os atrativos turísticos até colocá-los na vitrine internacional (web). A partir dos primeiros atrativos trabalhados pelos circuitos e colocados á venda, eles terão a credibilidade dos cidadãos, das prefeituras e das empresas privadas, com condições de se auto sustentarem.

O primeiro custo será colocar cada circuito do projeto em condição de trabalhar os atrativos. A avaliação de outros cursos do projeto deverá ser feita por uma consultoria especializada, formada ou contratada após o desenvolvimento das etapas iniciais, porque aparecerão somente no decorrer de ações futuras com a informatização de toda a rede, publicidade, além da formatação de cada atrativo turístico.

As fontes dos recursos vão ser diversas. A forma de investimento será de acordo com o interesse do investidor. São patrocinadores em potencial: os circuitos turísticos, as prefeituras; câmaras municipais, órgãos públicos do município, do estado e da federação, empresas privadas, associações, igrejas e sociedade em geral.

Considerações finais

Apesar da imensa região contida no projeto, ele poderá se iniciar em curto prazo, pois, a partir do momento em que o atrativo esteja pronto, ele poderá ir para a web em toda a sua extensão. Devemos considerar também que, apesar de sua magnitude, o seu custo para implantação é mínimo em relação a outros projetos turísticos e poderá se auto sustentar em pouco tempo.

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Lavagem do Bandeirante mistura história e diversão

domingo, 19 de maio de 2013

Lavagem do Bandeirante mistura história e diversão

Jato d'água é usado para lavar estátua e refrescar foliões
Entre os movimentos culturais que buscam resgatar a história pitanguiense, se destaca a Lavagem do Bandeirante. Iniciativa dos amigos do blog  Daqui de Pitangui, o evento consiste em reunir a população na Praça dos Bandeirantes, em frente à Igreja da Penha para todos se divertirem ao som de marchinhas executadas ao vivo pela banda Lira Musical Viriato Bahia. É válido ir fantasiado e com um bom  estoque de serpentina e confete. 

O ponto alto do evento é a lavagem da estátua do bandeirante Domingos do Prado. O jato d'água que sai da mangueira de um caminhão pipa é direcionado ora para o monumento, ora para o público. A lavagem ocorre uma vez por ano, sempre aos domingos de carnaval. O diferencial deste evento é o fato de ser iniciativa popular - ou seja, não é realizado por órgãos públicos. 

Com muita água e sabão, os editores do blog comandam a limpeza da estátua. Quem pensa que só o bandeirante toma banho, se engana. Por várias vezes, a mangueira é direcionada ao público. Tem gente que não se importa. Abre os braços e se deixa molhar. Há quem fuja correndo. Quem leva equipamentos fotográficos precisa redobrar a atenção, para não ter prejuízo.

É comum os organizadores do evento buscarem patrocinadores para confeccionar camisetas que são distribuídas a quem comparece ao evento. As imagens que ilustram esta reportagem são da  terceira edição, realizada em 2012. A ilustração da estampa usada naquele ano mostrou o bandeirante Domingos do Prado durante o banho, todo tímido, escondendo as partes íntimas com seu chapéu. A imagem foi elaborada pelo contador e advogado Marcos Antônio de Faria (o popular Barrica) e desenhada pelo jornalista e artista plástico Renato de Faria.


Para garantir a segurança do público, os organizadores pedem  apoio à Polícia Militar, que sempre envia uma viatura para o local. Nenhum crime, porém, foi registrado durante as quatro edições. 

Polícia Militar garante segurança durante evento na Praça dos Bandeirantes
Entenda a brincadeira

A Lavagem do Bandeirante foi pensada pelo tecnólogo em Qualidade Vandeir Alves dos Santos, com o objetivo de fazer um evento que reunisse a população em torno das comemorações populares. O blog Daqui de Pitangui promove a divulgação da cidade na internet. Mas era preciso oferecer algo diferente, que levasse as pessoas às ruas. “Eu via a necessidade de criarmos algo prático. No início, a ideia  era que nós, do blog, viéssemos à praça e lavássemos a estátua. Então, surgiu a possibilidade de chamarmos a banda Lira Musical Viriato Bahia Mascarenhas e convidarmos a população”, conta Santos.

Vandeir Alves dos Santos teve a ideia de lavar a estátua do bandeirante

O professor de História e mestrando em Educação Licínio de Sousa e Silva Filho, outro gestor do blog, dá sua versão a respeito da Lavagem do Bandeirante. “A gente queria promover uma comemoração popular e gratuita. Logo, pensamos em resgatar o carnaval de rua, tradição que praticamente morreu em Pitangui. A divulgação do evento é feita no blog, nos veículos de imprensa da cidade que abraçam a ideia e, principalmente, no boca a boca, com pessoas chamando outras”.

Licínio de Sousa e Silva Filho promove o evento em seu blog

Para o turismólogo, administrador e atualmente bancário Leonardo Silva Morato, que também edita o blog Daqui de Pitangui, a expectativa com o evento é sempre grande. “Todo ano dá um friozinho na barriga. Mas na hora, quando as pessoas participam, a gente vê que vale a pena. A iniciativa é modesta, mas válida”, disse.

Leonardo Silva Morato: "friozinho na barriga"

O escritor e poeta pitanguiense Jorge Mendes Guerra Brasil sobe o Morro do Batatal para ver o bandeirante tomar banho. “Com essa brincadeira, o pessoal do blog resgata uma parte importante da nossa história. Isso leva as pessoas a querer saber mais sobre Domingos do Prado, que é o personagem principal. O único problema, do meu ponto de vista, é a baixa divulgação. Esse evento merecia ter sido mais noticiado”, disse.

Jorge Mendes Guerra Brasil: "evento precisa ser mais divulgado"

O contador e advogado Marcos Antônio de Faria (Barrica) fala sobre a importância do carnaval de rua. “Percebo que o povo está se voltando novamente para o tradicional carnaval de rua e suas marchinhas. Podemos ver isso em várias outras cidades históricas, como Ouro Preto, Diamantina, Itabira e em Pernambuco, especialmente com o bloco Galo da Madrugada". Para ele, a Lavagem do Bandeirante incentiva também a banda da cidade, que, ainda segundo ele, precisa chamar a atenção dos jovens para se renovar. "A Lavagem do Bandeirante do ano que vem terá também um grande baile no Centro Social”, adiantou.

Marcos Antônio Faria diz que é preciso chamar atenção de jovens

Figura bastante conhecida por atuar como defensor dos interesses da população pitanguiense, o presidente do Clube de Apoio Social de Pitangui, José Antônio Alves da Silva (Zé do Radinho), aprova a Lavagem do Bandeirante. “Isso é bom demais. É a melhor coisa que fizeram, pois reuniu os moradores da Penha. Resgatou nossa História”, disse.

Zé do Radinho: "a Lavagem do Bandeirante resgatou nossa história"

Molhado dos pés à cabeça, o contador José Luiz Peixoto (o Peixoto Jr.) também dá crédito ao evento. “É uma realização da maior importância cultural, mas carece de mais incentivo, mais mídia, mais divulgação para “pegar” e fazer esse evento virar o marco do carnaval de Pitangui”, enfatizou.

Peixoto Jr. diz que evento precisa ganhar espaço na mídia

O fotógrafo Charles Aquino Ishimoto, que é de Itaúna, registrou a Lavagem do Bandeirante em 2012. “Foi um evento espetacular. Vejo que muitos jovens compareceram. Com isso, estimula-se o resgate da História do povo pitanguiense. A banda e os organizadores estão de parabéns. Vale ressaltar também a presença da imprensa local”, disse.

Charles Ishimoto elogia a cobertura do evento pela imprensa local
Dênio Caldas (do blog Daqui de Pitangui) é entrevistado pela jornalista Selma Assis

Entre os que acompanharam a terceira edição da Lavagem do Bandeirante, esteve Maria Helena Maia Gouthier Caldas (Lelé), que ainda se recuperava do grave acidente que sofreu 
no dia 15 de dezembro de 2011. Ela salientou o cuidado dos organizadores com a Praça da Penha. “Olha só que gracinha. Depois da brincadeira, eles varrem, juntam e recolhem o lixo. Estão de parabéns”, disse.

Maria Helena Gouthier Caldas elogiou preocupação com a limpeza

Lavagem do Bandeirante (edição 2012) em imagens


Copasa ofereceu água mineral para o público durante a Lavagem do Bandeirante



Apresentação da banda Lira Musical Viriato Bahia Marcarenhas

Apresentação da banda Lira Musical Viriato Bahia Marcarenhas

Apresentação da banda Lira Musical Viriato Bahia Marcarenhas

Apresentação da banda Lira Musical Viriato Bahia Marcarenhas

Estátua do bandeirante Domingos do Prado

A estátua do bandeirante ficou realmente limpa

Vandeir Santos coordenou a limpeza da praça

Caminhão pipa disponibilizado pela prefeitura de Pitangui

Garoto se diverte com espuma durante a lavagem da estátua

Os refrigerantes e cervejas vendidos pelo Samuel fizeram sucesso durante o evento

Lavagem do Bandeirante

Estes quatro não dispensaram a cerveja gelada

Momento de descontração durante o evento

Lavagem do Bandeirante

Após a lavagem da estátua, a limpeza da praça

Leonardo Morato e família

Leonardo Morato empenhado na limpeza da praça

Confetes e serpentinas não foram deixados para trás

Licínio Filho e Dênio Caldas (ao centro), gestores do blog Daqui de Pitangui

Licínio Filho com vassoura usada na lavagem da estátua

Selma Assis entrevista Licínio Filho

Licínio Filho

Lavagem do Bandeirante

Leonardo Morato bastante ocupado com a limpeza da praça

Ponto alto da lavagem: pessoas se molhando e se divertindo

E a banda segue tocando...

O show não pode parar

Panorâmica da praça durante o evento

Público observa apresentação da banda Lira Musical

A Praça dos Bandeirantes abriga o público de forma confortável


Placa da Praça dos Bandeirantes

De um lado, a banda. Do outro, a estátua do bandeirante.
Cada um olha  para onde preferir


Este grupo preferiu ficar na escadaria da igreja para observar o evento

Ricardo Welbert com Maria Helena Maria (Lelé)

Samuel praticamente abriu uma filial do Escritório Bar na Praça dos Bandeirantes

Preocupação da equipe do blog Daqui de Pitangui em manter a praça limpa foi elogiada

Vandeir Santos varre últimas serpentinas do evento
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